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Música / Polêmica

Taylor Swift desabafa e diz que foi proibida por Scooter Braun de cantar suas músicas em premiação

Cantora também revelou que o empresário, que detém os direitos de seu catálogo antigo, proibiu o uso das músicas num documentário da Netflix

Redação Publicado em 14/11/2019, às 21h48

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A cantora Taylor Swift e o empresário Scooter Braun - Montagem/Divulgação/Instagram
A cantora Taylor Swift e o empresário Scooter Braun - Montagem/Divulgação/Instagram

Taylor Swift fez na noite desta quinta-feira (14) um longo desabafo em suas redes sociais. Segundo a cantora, os empresários Scooter Braun e Scott Borcheta, que detém os direitos sobre o seu cátalogo musical antigo, estão proibindo que ela cante suas próprias canções na premiação American Music Awards (AMAs), que acontece no dia 24 de novembro.

No evento, Taylor será honrada com o título de Artista da Década e estava planejando reunir os seus maiores sucessos numa apresentação musical. 

"Scott Borchetta e Scooter Braun agora dizem que eu não posso apresentar minhas canções antigas na televisão porque eles clamam que isso seria gravar novamente minhas canções, o que eu não posso fazer até o ano que vem", escreveu ela em referência a uma cláusula de seu contrato que só libera a cantora de regravar suas músicas antigas a partir de novembro de 2020. 

A cantora acabou revelando, por causa da situação, que a Netflix está fazendo um documentário sobre ela. Em seu relato, Taylor afirma que os empresários proibiram que suas músicas do início da carreira fossem usadas também na produção audiovisual. Imagens de shows antigos também estão proibidas no filme. 

Segundo a cantora de Lover, Borchetta informou ao seu time que só iria liberar as músicas com uma condição. "Se eu concordar em não regravar minhas músicas no ano que vem – o que é algo que eu tenho permissão e estou ansiosa para fazer."

Taylor alega que a única coisa que deseja é poder cantar as músicas que ela própria compôs – e que só tornou o assunto público por não conseguir resolver de modo privado. 

Em seu texto, Taylor fez um apelo aos artistas que têm Scooter Braun como empresário – Justin Bieber, Ariana Grande e Demi Lovato são alguns deles. "Scooter é empresário de vários artistas que, eu acredito, se preocupam com outros artistas e seus trabalhos", escreveu, fazndo um pedido aos fãs. "Por favor, peçam a eles para ajudar com isso – espero que eles possam colocar um pouco de senso nesses homens, que estão exercendo um controle em forma de tirania sobre alguém que só quer cantar a música que compôs."

Taylor repudiou a ação de Braun e Borchetta. "A mensagem para mim é clara. Basicamente, para ser uma boa garota e me calar. Ou você será punida. Isso é errado", desabafou. "Nenhum desses homens colocou a mão na composição dessas músicas."

Ela encerrou seu texto dizendo que seu futuro é incerto. "No momento, minha apresentação no AMAs, o documentário da Netflix e qualquer outro evento filmado que estou planejando até novembro de 2020 são um ponto de interrogação."

Os empresários ainda não responderam ao desabafo de Taylor. 

A cantora vai sair em turnê do seu mais recente disco, Lover, em 2020 e tem passagem pelo Brasil marcada para os dias 18 e 19 de julho, em São Paulo.  

ENTENDA O CASO

Há alguns meses, Taylor escreveu uma carta aberta para repudiar a atitude de Braun de comprar a sua antiga gravadora, a Big Machine Records, sem ao menos ter dado uma chance para ela tentar adquirir de volta os direitos autorais de suas primeiras músicas, que são de posse da gravadora.

Para contornar a situação e impedir que Braun lucre em cima do seu trabalho, Taylor confirmou que vai regravar, no ano que vem, os seus primeiros álbuns. "Meu contrato diz que a partir de novembro de 2020, ano que vem, eu posso regravar meus cinco primeiros discos", disse ela numa entrevista ontem.