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News / CASO MIGUEL

Sari Corte Real, patroa que abandonou menino Miguel em elevador, fala pela primeira vez sobre o caso

Criança de 5 anos faleceu após cair do prédio onde a patroa de sua mãe residia

Redação Publicado em 06/07/2020, às 14h14 - Atualizado às 15h15

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Sari Corte Real em entrevista para o Fantástico - Transmissão/Globo
Sari Corte Real em entrevista para o Fantástico - Transmissão/Globo

A primeira-dama de Tamandaré (PE), Sari Corte Real, deu uma entrevista pela primeira vez sobre o caso do menino Miguel, que morreu no início de junho após cair de um prédio. A criança estava sob os cuidados dela no momento do acidente fatal. A mulher, que recentemente foi indiciada por abandono de incapaz, conversou com o Fantástico em reportagem que foi exibida no último domingo (5).

Sari disse que, na ocasião do acidente, Miguel abriu a porta do apartamento para ir atrás de sua mãe Mirtes, que era empregada doméstica dela e estava passeando com os cachorros. 

Segundo a primeira-dama, o menino que tinha apenas 5 anos, correu para chamar o elevador e abriu a porta. Ela afirmou ter repreendido e não ter apertado botão nenhum. "Eu digo: 'Miguel, você não vai descer. Volta para casa, espera sua mãe.' Não apertei. Eu só botei a mão, fazendo de uma forma como se eu fosse acionar."

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Quando foi questionada sobre o motivo de sua atitude, Sai contou que era uma tentativa de fazer Miguel voltar para o apartamento. "Minha última alternativa para ver se eu convencia ele a sair. Para ver se dessa forma, se ele achasse que ia ficar lá, ele fosse sair." Ela afirmou que não acreditou que Miguel corria risco de vida ao pegar o elevador sozinho e que não imaginava que uma tragédia aconteceria com a criança.

Sobre o motivo de não ter levado a criança de volta ao apartamento, Sari justificou que não tinha intimidade para repreendê-lo. "O maior contato que eu tive com Miguel foram nesses dois meses na pandemia e, todas as vezes que precisou ser chamada a atenção dele, todas as vezes, eu solicitava ou a mãe ou a avó que fizessem isso. Eu nunca me dirigi diretamente a ele para repreender ele em nada. Sempre a mãe ou a avó. Eu não me senti segura para isso."

A primeira-dama também falou que, se pudesse, voltaria no tempo para mudar o acontecido. "Eu sinto que eu fiz tudo que eu podia. E, se eu pudesse voltar no tempo, eu voltava. Se eu soubesse que tudo isso ia acontecer, eu voltava no tempo e ainda tentava fazer mais do que eu fiz naquela hora."